Entrevista Dr. Anderson na JM Magazine - Abril/2022

12 de março de 2019

Acompanhe a entrevista que o Dr. Anderson Dias concedeu em Abril deste ano à revista uberabense JM Magazine, contando um pouco sobre sua trajetória, sua formação acadêmica e desmistificando alguns tópicos acerca da cirurgia da coluna, sua especialidade.


1) Conte-nos um pouco sobre sua vida, suas experiências, preferências pessoais…


Tenho 38 anos e sou nascido em Uberaba. Me formei em 2008 na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Ingressei na residência médica em ortopedia em 2010, também pela UFTM, e finalizei minha formação em cirurgia da coluna em 2015 pelo grupo LifeCenter/Ortopédico de Belo Horizonte. Tive a oportunidade de realizar uma especialização em cirurgia minimamente invasiva da coluna pelos grupos Spine Colorado, em Durango no Colorado, e Spine Foundation, em San Diego na Califórnia. Retornei em 2015 para Uberaba a convite do Dr. Jorge Mauad para compor sua equipe, pelo qual tenho eterna gratidão. Hoje componho a equipe de ortopedia e de perícia médica da UFTM, além de ser sócio-fundador do Instituto Sem Dor (ISD). Concluí o mestrado em fisioterapia pela UFTM e estou cursando um MBA de gestão em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas. Dentro da cirurgia da coluna tenho paixão pelos tratamentos de hérnias de disco e escoliose. 



2) O senhor é especialista em cirurgia da coluna vertebral. Em quais casos essa cirurgia é indicada?


A cirurgia da coluna é sempre a última alternativa para as diversas patologias. Mas para ficar mais claro vamos falar da hérnia de disco. As hérnias de disco nada mais são do que o extravasamento do interior do disco em direção aos nervos, o que causa a famosa dor ciática. Quando indicamos cirurgia para hérnia de disco? 1. Quando a lesão neurológica está presente. Por exemplo, o paciente chega sem força no pé ou com alteração do controle da urina ou das fezes, o que chamamos de síndrome da cauda equina. Em todos os outros casos, o tratamento é relativo e não há urgência, por isso o tratamento conservador com medicamento e fisioterapia pode ser indicado. Na falha do tratamento conservador indica-se o tratamento cirúrgico. 


3) Até algum tempo atrás havia uma crença de que "cirurgia da coluna quando não mata, aleija". O que mudou nos últimos anos para desmistificar essa cirurgia?


Esse realmente é um mito que diariamente enfrentamos no consultório. Hoje em dia, com o avanço das técnicas cirúrgicas e os recursos para realização dos procedimentos, as complicações cirúrgicas diminuíram muito. Por exemplo, recentemente entrou no rol da ANS e passou a ser de cobertura obrigatória pelos convênios de saúde, a cirurgia videoendoscópica da coluna. Nessa cirurgia utilizamos uma câmera para acessar a coluna e localizar a hérnia de disco através de um corte na pele de menos de 1 cm. Essa cirurgia pode ser realizada com o paciente acordado sob sedação e ele recebe alta com um tempo médio de 12 horas de internação. O resultado é a recuperação mais rápida e o retorno precoce ao trabalho. Nosso grupo realiza essa cirurgia desde 2018. Outro recurso muito utilizado é o uso da neuromonitorização intraoperatória que nada mais é do que a monitorização dos nervos e medula durante a cirurgia, o que detecta qualquer alteração nessas estruturas aumentando a segurança do procedimento. 




4) Como saber se a dor que o paciente queixa decorre de problema de coluna ou é dor lombar apenas? Ainda existe muita confusão envolvendo esse diagnóstico?


Quando avaliamos os dados do Ministério da Saúde comparado com a literatura mundial observamos que em torno de 65 a 80% das pessoas vão apresentar dor na coluna em alguma fase da vida. Mas quando essa dor deve preocupar? As dores que devem ser investigadas mais prontamente são as que ocorrem principalmente no período noturno acordando o paciente, aquelas que vêm acompanhadas de perda de força, alteração urinária ou intestinal, e aquelas que surgem após algum trauma seja de alta ou baixa intensidade. Essas podem representar algum tipo de doença relacionada à coluna ou fratura. Lógico que toda dor merece atenção e deve ser avaliada por profissional habilitado. 


5) Crianças que nascem com uma perninha menor do que a outra podem corrigir esse problema com cirurgia de coluna?


Existem doenças da coluna que geram uma falsa impressão de que a criança ou adolescente apresentam alteração de comprimento das pernas. A mais comum é a escoliose. Escoliose é uma deformidade em "S" da coluna em que há, por exemplo, elevação de um dos ombros, assimetria da cintura e a presença de giba, que nada mais é do que um "caroço" que aparece nas costas quando a criança inclina pra frente como se fosse pegar algo no chão. Isso dá uma falsa impressão de que uma perna é menor do que a outra, mas trata-se de um problema da coluna e deve ser tratado o quanto antes. Recentemente tivemos um projeto aprovado pelo CNPQ (órgão nacional que estimula pesquisa), através do Departamento de Fisioterapia da UFTM, para desenvolvermos um estudo de identificação precoce de escoliose na Rede Básica de Saúde. Está em andamento e esperamos contribuir muito com a sociedade com os resultados obtidos. 


6) Mudando de assunto, por que o gesso caiu em desuso para as imobilizações de fraturas ósseas?


A imobilização ainda é a melhor forma de tratar a maioria das fraturas. Hoje temos algumas opções de imobilização, dentre elas o gesso convencional, o gesso sintético e as imobilizações personalizadas através de impressões em 3D. Considero que toda fratura deve ser tratada de forma individualizada e que a retirada da imobilização e o início de fisioterapia deve ser introduzida o quanto antes. Costumo falar que o resultado de um bom tratamento, seja conservador com imobilização ou cirúrgico, depende além da técnica adequada, claro, de um tratamento em equipe que inclua uma boa reabilitação fisioterápica. 


7) O senhor tem planos para o futuro? Pode contar algum?


Quando penso no futuro lembro de uma frase de  Albert Einstein: "O importante é não parar de questionar. A curiosidade tem sua própria razão de existir." Essa frase me norteia no sentido de que sempre questiono o que é o melhor para meus pacientes. O que faria o tratamento deles melhor e o que poderíamos fazer de diferente baseado em evidências científicas e conhecimentos técnicos. Nesse intuito já demos o primeiro passo, que foi a criação do Instituto Sem Dor (ISD). Grupo que reúne profissionais competentes e atualizados na área da saúde e que buscam tratamento transdisciplinar para dor e outras patologias. Hoje somos 28 profissionais que trabalham em conjunto, entre eles médicos de diversas especialidades, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, psicólogos e nutricionista. Oferecemos serviços de fisioterapia, quiropraxia, acupuntura, pilates e em breve serviço de radiografia e ultrassonografia. Os tratamentos se baseiam em protocolos individualizados para cada paciente. O ISD completa 1 ano no mês de abril e estamos felizes com os resultados dos tratamentos. Ainda existem vários serviços que serão implantados nos próximos meses visando sempre o bem-estar e a saúde dos nossos pacientes. Uberaba merece esse cuidado!







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6 de maio de 2025
O aumento da próstata, também conhecido como hiperplasia prostática benigna (HPB), é uma condição muito comum em homens a partir dos 40 anos, especialmente com o avançar da idade. Embora seja um crescimento não cancerígeno da glândula prostática, pode causar desconfortos importantes e impactar a qualidade de vida se não for identificado e tratado corretamente. Entender os sinais que o corpo emite é essencial para buscar ajuda médica o quanto antes. O que é a próstata? A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga e à frente do reto. Ela envolve parte da uretra, o canal que transporta a urina para fora do corpo, e é responsável pela produção de parte do líquido seminal. Com o passar dos anos, é normal que a próstata aumente de tamanho. Esse crescimento, porém, pode comprimir a uretra e causar uma série de sintomas urinários. Principais sintomas do aumento da próstata Os sintomas do aumento da próstata podem variar de leves a mais intensos. Os mais comuns são: Jato urinário fraco ou interrompido: Dificuldade em manter o fluxo contínuo de urina. Esforço para urinar: Sensação de que é preciso fazer força para iniciar ou manter a micção. Necessidade frequente de urinar: Vontade de ir ao banheiro várias vezes ao dia, mesmo com pouca produção de urina. Urgência urinária: Sensação súbita e intensa de precisar urinar rapidamente. Noctúria: Acordar várias vezes durante a noite para urinar. Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga : Mesmo após urinar, ainda sentir que a bexiga não esvaziou completamente. Gotejamento no final da micção: Demora para encerrar o ato de urinar, com gotejamento. Dor ou desconforto ao urinar: Em casos mais avançados. Em alguns casos, o aumento da próstata também pode levar a infecções urinárias e, se não tratado, causar retenção urinária grave, necessitando de intervenção de emergência. Quando procurar um especialista?  Ao notar qualquer um desses sintomas, é importante procurar um médico para avaliação. Muitas vezes, os sinais do aumento benigno da próstata podem se confundir com outras doenças mais graves, como o câncer de próstata, o que reforça a importância do diagnóstico correto. O especialista poderá solicitar exames como o toque retal, o PSA (antígeno prostático específico) e ultrassonografias para definir o tamanho da próstata e indicar o melhor tratamento. Tratamento O tratamento depende da intensidade dos sintomas e da qualidade de vida do paciente. Pode variar desde orientações comportamentais e medicamentos até procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos. Detectar o aumento da próstata no início facilita muito o controle da condição e evita complicações. Prestar atenção nos sinais do seu corpo é o primeiro passo para uma vida saudável. Se você notou alterações urinárias, procure orientação médica. O diagnóstico precoce permite tratamentos mais simples e eficazes, garantindo mais qualidade de vida.
6 de maio de 2025
O glaucoma é uma doença ocular silenciosa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Considerado uma das principais causas de cegueira irreversível, o glaucoma exige atenção e cuidados preventivos, especialmente porque, muitas vezes, não apresenta sintomas evidentes em seus estágios iniciais. O que é glaucoma? O glaucoma é uma doença ocular que causa danos progressivos ao nervo óptico, geralmente relacionados ao aumento da pressão intraocular. O nervo óptico é responsável por levar as imagens que vemos até o cérebro, e quando ele é prejudicado, a visão pode ficar gravemente comprometida. Existem alguns tipos principais de glaucoma: Glaucoma de ângulo aberto: Forma mais comum da doença, normalmente evolui lentamente, sem sintomas perceptíveis no início. Glaucoma de ângulo fechado: É menos comum, porém mais grave, geralmente apresentando sintomas mais evidentes e necessitando de tratamento urgente. Glaucoma congênito: Presente desde o nascimento, exige diagnóstico precoce e tratamento especializado desde a infância. Sintomas mais comuns Como mencionado anteriormente, a maioria das pessoas não apresenta sintomas nos estágios iniciais do glaucoma. Quando os sintomas aparecem, normalmente incluem: Perda gradual da visão periférica (visão lateral); Visão embaçada; Dificuldade para enxergar em ambientes pouco iluminados; Halos ao redor das luzes; Dor ocular e dor de cabeça (no glaucoma de ângulo fechado). Quem pode desenvolver glaucoma? Embora qualquer pessoa possa desenvolver glaucoma, existem alguns grupos de risco mais elevados: Pessoas com histórico familiar da doença; Indivíduos com mais de 40 anos; Pessoas com pressão intraocular elevada; Indivíduos com diabetes, hipertensão arterial ou miopia elevada. Importância do diagnóstico precoce O diagnóstico precoce do glaucoma é essencial, já que a doença pode ser controlada e seu progresso desacelerado com tratamento adequado. Como a perda de visão provocada pelo glaucoma é irreversível, é fundamental realizar exames oftalmológicos regulares, principalmente se você fizer parte dos grupos de risco. Entre os exames mais comuns para detectar o glaucoma estão: Tonometria: Medição da pressão intraocular. Exame de fundo de olho: Avaliação detalhada do nervo óptico. Campimetria: Avaliação da visão periférica. Tratamentos disponíveis O tratamento do glaucoma depende do tipo e da gravidade da doença, podendo incluir: Colírios específicos para reduzir a pressão ocular; Medicamentos orais, quando necessário; Tratamentos a laser, que facilitam a drenagem de líquidos internos do olho; Cirurgia tradicional, recomendada em casos mais avançados ou resistentes aos tratamentos anteriores. Como prevenir complicações? A melhor maneira de prevenir complicações relacionadas ao glaucoma é por meio da realização periódica de consultas oftalmológicas. Os exames preventivos são simples e rápidos, e proporcionam um diagnóstico precoce que pode preservar a qualidade da sua visão. Cuidar da saúde ocular é essencial para uma vida plena e ativa. Não espere pelos sintomas.  Agende sua consulta oftalmológica regularmente e proteja sua visão.
Uma mulher está deitada em uma sala de cirurgia com uma máscara de oxigênio no rosto.
15 de abril de 2025
Fundamental para garantir o conforto e a segurança dos pacientes, a anestesia permite que procedimentos cirúrgicos sejam realizados sem dor e com controle total dos sinais vitais. Apesar de ser um recurso amplamente utilizado, ainda existem muitos mitos e dúvidas sobre sua aplicação. Além disso, muita gente não sabe que a anestesia também pode ser usada em tratamentos de dor crônica e aguda, fora do ambiente cirúrgico. Neste conteúdo, vamos esclarecer os principais mitos sobre anestesia: Mito 1: "É normal sentir dor durante a cirurgia." Verdade: A anestesia é justamente aplicada para impedir que o paciente sinta dor. Existem diferentes tipos (geral, regional, raquidiana, peridural, local), e o anestesiologista define a melhor abordagem para cada caso. Durante todo o procedimento, o paciente é monitorado em tempo real para garantir conforto e segurança. Mito 2: "É comum acordar no meio da cirurgia." Verdade: Esse medo é comum, mas acordar durante a cirurgia é extremamente raro. A anestesia moderna é precisa e segura, e a equipe acompanha seus sinais constantemente para manter o nível adequado de sedação e analgesia durante todo o procedimento. Mito 3: "Anestesia geral causa perda de memória." Verdade: É possível que o paciente sinta um pouco de confusão mental ou desorientação ao acordar, especialmente em cirurgias mais longas ou em idosos. Mas a perda de memória permanente é extremamente incomum. Esses efeitos geralmente são temporários e não afetam a memória de forma duradoura. Mito 4: "Quem tem alergia não pode fazer anestesia." Verdade: Pacientes com alergias podem, sim, receber anestesia. O mais importante é informar à equipe médica sobre qualquer histórico de reações alérgicas, medicamentos em uso ou doenças pré-existentes. Com essas informações, o anestesiologista pode planejar o procedimento com segurança. Mito 5: "Anestesia é só para cirurgias." Verdade: Além de ser usada em cirurgias, a anestesia também é aplicada em bloqueios para alívio da dor especialmente em casos de dores crônicas, hérnias de disco, dores pós-operatórias e outras condições. Nesses casos, o anestesiologista utiliza técnicas específicas (como bloqueios nervosos ou infiltrações) para controlar a dor de forma segura e direcionada, promovendo alívio e mais qualidade de vida. Avaliação pré-anestésica: por que é tão importante? Antes de qualquer procedimento, é essencial realizar uma avaliação com o anestesiologista. Nessa consulta, o profissional analisa o histórico do paciente, solicita ou revisa exames e identifica fatores de risco como doenças cardiovasculares, alergias, uso de medicamentos, entre outros. Essa etapa é fundamental para planejar o tipo de anestesia ideal e garantir a máxima segurança durante o procedimento. A anestesia é uma aliada essencial na medicina: seja para realizar cirurgias com segurança, seja para tratar dores que afetam a qualidade de vida. E com o acompanhamento de anestesiologistas experientes e bem preparados, o paciente pode ter tranquilidade antes, durante e depois do procedimento. Se você vai passar por uma cirurgia ou busca tratamento para dor, agende sua avaliação anestésica. Esclareça suas dúvidas, conheça suas opções e cuide da sua saúde com confiança e segurança.
Um homem de jaleco está olhando através de uma lupa para uma planta.
15 de abril de 2025
A Doença de Parkinson é uma condição neurológica progressiva que afeta o controle dos movimentos e pode comprometer significativamente a qualidade de vida do paciente. Tremores, rigidez muscular, lentidão motora e alterações no sono e no humor são sintomas comuns — e, embora os tratamentos convencionais ajudem no controle, muitos pacientes buscam alternativas para complementar a terapia.  Nos últimos anos, a cannabis medicinal , especialmente o canabidiol (CBD) , vem sendo estudada como uma opção promissora no tratamento de sintomas da Doença de Parkinson. Como o CBD atua no organismo? O CBD é um dos compostos presentes na planta Cannabis sativa , conhecido por não causar efeitos psicoativos. Ele interage com o sistema endocanabinoide do corpo, responsável por equilibrar diversas funções fisiológicas — como dor, humor, sono e resposta imunológica. No caso da Doença de Parkinson, estudos indicam que o CBD pode exercer efeito: Neuroprotetor , ajudando a reduzir a progressão da degeneração dos neurônios dopaminérgicos. Ansiolítico , contribuindo para a redução da ansiedade, um sintoma comum em pacientes com Parkinson. Anti-inflamatório , auxiliando na modulação da inflamação no sistema nervoso. Relaxante muscular , com potencial para amenizar a rigidez e os espasmos. O que dizem os estudos recentes? Um estudo de caso publicado em 2023 no Brazilian Journal of Biology mostrou melhora significativa em um paciente com Parkinson avançado após o uso de óleo rico em CBD, com redução de engasgos, melhora da alimentação e mais disposição no dia a dia. Em outro estudo, pacientes submetidos a situações de estresse apresentaram redução de tremores e da ansiedade após uso controlado de CBD. Pesquisas também sugerem que o CBD pode contribuir para a melhora do sono e da qualidade de vida em geral. Apesar dos resultados promissores, o uso de cannabis medicinal ainda exige avaliação médica criteriosa . A dose, a formulação e a combinação com outros medicamentos devem ser personalizados para cada paciente. O acompanhamento com um profissional qualificado é fundamental para garantir a segurança, eficácia e legalidade do tratamento. Fontes: https://www.cannabisesaude.com.br/estudo-de-caso-tratamento-canabidiol-parkinson/?utm_source=chatgpt.com
A female doctor is holding a model of a spine.
12 de março de 2025
A espondiloartrose, também conhecida como artrose da coluna , é uma condição degenerativa que afeta as articulações da coluna vertebral. Embora a dor nas costas seja comum, a espondiloartrose causa um desconforto mais persistente e intenso, afetando a qualidade de vida de quem a enfrenta. O que é espondiloartrose? A espondiloartrose ocorre quando as articulações da coluna começam a se desgastar com o tempo, causando lesões e dor. Isso acontece principalmente devido ao envelhecimento, mas também pode ser resultado de fatores como lesões, sobrecarga, má postura e predisposição genética. Sintomas comuns: Dor nas costas : Geralmente, a dor é constante e pode piorar as atividades físicas. Rigidez : dores nas articulações podem limitar os movimentos, especialmente pela manhã ou após períodos de inatividade. Dificuldade para se mover : A dor pode dificultar o simples ato de se levantar ou realizar atividades cotidianas. Sensação de "estalos" ou "crepitações" : Em alguns casos, pode-se sentir estas ou crepitações ao mover a coluna. Fatores de risco: Idade avançada : A espondiloartrose é mais comum em pessoas acima de 50 anos. Lesões anteriores : Traumas na coluna aumentam a probabilidade de desenvolvimento da condição. Sedentarismo : A falta de movimento contribui para o enfraquecimento muscular e maior desgaste nas articulações. Posturas Conduzidas : Posições erradas ao longo do tempo podem contribuir para o desenvolvimento da arte na coluna. Tratamento da espondiloartrose: O tratamento para a espondiloartrose envolve uma abordagem multifacetada, incluindo: Medicamentos : Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser prescritos para controlar a dor e reduzir a inflamação. Fisioterapia : Exercícios de fortalecimento muscular, alongamentos e técnicas de mobilização ajudam a aliviar a dor e a melhorar a flexibilidade. Pilates : O Pilates é uma excelente forma de tratar dores nas costas, pois fortalece a musculatura, melhora a postura e alivia estresse. Cirurgia : Em casos mais graves, quando o tratamento conservador não é eficaz, a cirurgia pode ser necessária para corrigir as articulações danificadas. A espondiloartrose pode ser uma condição desafiadora, mas com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Se você está sofrendo com dores intensas na coluna, é importante procurar ajuda médica para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficiente.
A woman in a pink shirt is holding her stomach in pain.
19 de fevereiro de 2025
A cólica menstrual, para algumas mulheres, vai além de um conforto para o passageiro. Em muitos casos, essas dores podem ser tão intensas que impactam a rotina, o trabalho e até mesmo a qualidade do sono. Se você enfrenta dores que limitam suas atividades ou aparentemente não melhoram com medidas comuns, é importante procurar ajuda médica. Por que as cólicas podem ser tão intensas? Nem toda cólica é igual. Enquanto algumas mulheres sentem apenas um leve incômodo, outras enfrentam dores que indicam algo mais sério. Existem dois tipos principais de cólicas: Cólica primária Essa é a mais comum e geralmente aparece nos primeiros anos após a primeira menstruação. Ela ocorre devido a contrações no útero causadas por substâncias naturais produzidas pelo corpo, que ajudam a eliminar o revestimento uterino. Essas contrações podem ser leves ou muito intensas, dependendo de cada organismo. Cólica secundária Quando as dores começam mais tarde ou se tornam mais fortes com o tempo, elas podem estar associadas a outras condições de saúde, como: Endometriose : O tecido que reveste o útero cresce em outras áreas do corpo, causando dores frequentes na região pélvica, especialmente durante a menstruação. Miomas : Nódulos no útero que podem pressionar a região, resultando em cólicas graves e sangramentos intensos. Adenomiose : Quando o tecido interno do útero invade sua camada muscular, provocando dores fortes e períodos menstruais mais longos. Doença Inflamatória Pélvica (DIP) : Infecções na região pélvica que causam dor na parte inferior do abdômen, febre e outros sintomas. Estreitamento do colo do útero : Em algumas mulheres, o canal por onde o fluxo menstrual passa é mais estreito, dificultando a saída do sangue e causando dores intensas. Como saber se é hora de procurar um médico? Se as cólicas estão comprometendo sua rotina, fazendo com que você precise faltar ao trabalho ou às suas atividades, ou se as dores são mais intensas e frequentes, é hora de buscar ajuda. O diagnóstico começa com uma consulta ginecológica, onde o médico avaliará seu histórico e realizará exames clínicos. Em alguns casos, pode ser necessário realizar ultrassonografia ou outros exames, como ressonância magnética, para identificar a causa das dores. Como aliviar as dores? O tratamento varia de acordo com a causa, mas as opções incluem: Medicamentos : Anti-inflamatórios, analgésicos e anticoncepcionais hormonais são frequentemente indicados para reduzir a dor e regular o ciclo menstrual. Cirurgias : Em casos mais graves, como endometriose ou miomas, procedimentos cirúrgicos podem ser recomendados para remover lesões ou até mesmo o útero, dependendo do caso e do desejo reprodutivo da mulher. Terapias complementares : Acupuntura, fisioterapia e técnicas de relaxamento podem ser usadas para aliviar os sintomas e proporcionar mais conforto. Não ignore os sinais do seu corpo Cólicas menstruais muito intensas não devem ser tratadas como algo normal. Buscar ajuda médica é essencial para identificar a causa e encontrar o tratamento mais adequado, garantindo alívio das dores e uma melhor qualidade de vida. Se você está enfrentando cólicas fortes ou outros sintomas que comprometem sua rotina, não espere mais. No Instituto Sem Dor, contamos com especialistas prontos para avaliar e cuidar de você. Agende sua consulta e descubra a causa do seu desconforto.
A picture of a brain with the words a relacao entre dor cronica e reducao cerebral
13 de janeiro de 2025
A dor crônica é uma condição debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Mas, além do impacto físico e emocional, estudos recentes indicam que ela pode causar alterações estruturais no cérebro, incluindo a redução do seu tamanho. Como a dor crônica afeta o cérebro? Quando a dor é persistente e não tratada, ela mantém o sistema nervoso central em um estado constante de alerta. Isso pode levar à liberação excessiva de hormônios do estresse, como o cortisol, que, ao longo do tempo, pode prejudicar as células cerebrais. Estudos mostram: Pessoas com fibromialgia, uma condição caracterizada por dor crônica generalizada, podem experimentar uma redução de até 1,5 cm³ de volume cerebral por ano , em comparação com indivíduos sem a condição. Essa redução ocorre principalmente em áreas como o córtex pré-frontal e a substância cinzenta, regiões fundamentais para a memória, aprendizagem e tomada de decisões. Impactos na qualidade de vida A perda de volume cerebral está associada a problemas cognitivos, como: Dificuldade de concentração Perda de memória Tomada de decisões prejudicadas Aumento do risco de depressão e ansiedade A boa notícia é que decisões corretas podem minimizar esses efeitos. Tratamentos multidisciplinares, como fisioterapia, psicoterapia e medicação, são eficazes para controlar a dor e prevenir danos adicionais ao cérebro. No Instituto Sem Dor, oferecemos uma abordagem transdisciplinar para o manejo da dor crônica, priorizando o bem-estar integral dos pacientes. Fonte: Apkarian, AV, Sosa, Y., Sonty, S., et al. (2004). Dor crônica nas costas está associada à diminuição da densidade da substância cinzenta pré-frontal e talâmica. The Journal of Neuroscience, 24(46), 10410-10415.
A woman is sitting on a couch with her hand on her chest.
13 de dezembro de 2024
Manter a saúde do coração é essencial para uma vida longa e saudável. Muitas vezes, nosso corpo envia sinais que indicam que algo não vai bem. Conhecer esses sinais e agir rapidamente pode fazer toda a diferença na prevenção de doenças cardíacas graves. A seguir, listamos os principais sintomas que merecem atenção e que podem indicar problemas no coração. Se você identificar algum deles, é fundamental procurar a orientação de um cardiologista. 1. Dor no peito (Angina) A dor no peito, caracterizada por uma sensação de pressão, aperto ou dor intensa no centro ou no lado esquerdo do peito, é um dos sinais mais comuns de problemas cardíacos. Esta dor pode irradiar para os ombros, braços, pescoço e mandíbula. A angina pode ser um sinal de Doença Arterial Coronariana (DAC), um problema grave que pode evoluir para um infarto. Procure atendimento médico imediato caso sinta esse tipo de dor. 2. Falta de ar (Dispneia) Dificuldade para respirar, mesmo em atividades leves ou ao deitar-se, é um sintoma que pode indicar insuficiência cardíaca. Quando o coração não bombeia sangue de forma eficiente, o acúmulo de fluido nos pulmões pode dificultar a respiração. Não ignore esse sinal! A dispneia é um indicativo de que o coração está sobrecarregado. 3. Cansaço e fadiga excessiva Se você sente um cansaço desproporcional ao esforço físico ou se a fadiga persiste mesmo após repouso, pode ser um sinal de que o coração não está conseguindo suprir as necessidades do corpo. A fadiga pode estar associada a insuficiência cardíaca ou arritmias. É importante investigar a causa desse cansaço excessivo. 4. Tonturas e desmaios A sensação de tontura ou episódios de perda de consciência podem ser causados por arritmias, hipotensão (pressão baixa) ou obstruções nas artérias coronárias. Esses sintomas indicam que o cérebro pode não estar recebendo oxigênio suficiente. Se você experimentar esse tipo de sintoma, consulte um cardiologista. 5. Palpitações Palpitações são a sensação de batimentos cardíacos acelerados, fortes ou irregulares. Esse sintoma pode estar relacionado a arritmias, como a fibrilação atrial, que, se não tratada, aumenta o risco de AVC e insuficiência cardíaca. Procure orientação médica caso sinta essas palpitações com frequência. 6. Inchaço nos membros inferiores (Edema) O acúmulo de líquido nas pernas, tornozelos e pés pode ser um sinal de insuficiência cardíaca direita. Nesse caso, o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente, o que leva ao acúmulo de líquidos nas extremidades. Fique atento ao inchaço persistente nas pernas e procure um cardiologista. 7. Suor excessivo Suor frio e intenso, especialmente durante atividades leves ou mesmo em repouso, pode ser um sinal de um ataque cardíaco iminente, principalmente se acompanhado de dor no peito. Este é um sinal de alerta importante! Se sentir esse sintoma, procure atendimento médico imediatamente. 8. Tosse persistente ou chiado A tosse crônica e persistente, muitas vezes acompanhada de chiado, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca. O acúmulo de líquido nos pulmões prejudica a respiração, causando esse desconforto. Não ignore a tosse persistente. 9. Dores em outras partes do corpo Embora a dor no peito seja o sintoma mais comum de problemas cardíacos, algumas pessoas, especialmente mulheres e idosos, podem sentir dor em outras partes do corpo, como costas, ombros, pescoço ou mandíbula. Se você sentir essas dores, não hesite em procurar ajuda médica. 10. Perda de apetite e náusea A perda de apetite e sensação de náusea podem ocorrer quando o coração não está funcionando corretamente, afetando o sistema digestivo. Se esses sintomas surgirem de forma persistente, é hora de consultar um especialista. Check-up Cardiológico Se você identificou algum desses sintomas ou deseja realizar um check-up completo para monitorar a saúde do seu coração, agende uma consulta com um cardiologista especializado. Um exame preventivo pode identificar problemas de saúde antes que se tornem graves, além de permitir um tratamento precoce e eficaz. Entre em contato conosco e agende sua consulta para um check-up cardíaco completo. Sua saúde e bem-estar estão em primeiro lugar!
11 benefícios do Pilates como atividade física
22 de novembro de 2024
Descubra como essa prática pode aliviar dores, fortalecer o corpo e transformar a sua qualidade de vida. Ideal para quem busca uma atividade física completa e segura.
Um homem fazendo fisioterapia com uma profissional.
7 de novembro de 2024
A pneumonia é uma infecção respiratória que pode ser grave e afeta os pulmões. É causada por vários agentes, incluindo bactérias, vírus e fungos. O tratamento adequado é crucial para a recuperação, e a fisioterapia desempenha um papel essencial nesse processo. O que é pneumonia? Pneumonia é a inflamação do tecido pulmonar, que resulta em dificuldade para respirar, tosse, febre e, em casos mais graves, pode levar a complicações sérias se não tratada. A fisioterapia é fundamental na recuperação e prevenção de sequelas. Em 2023, mais de 400 mil pessoas foram hospitalizadas por pneumonia no Brasil. Este número destaca a importância de abordagens de tratamento eficazes e a necessidade de intervenções que possam minimizar os impactos a longo prazo. A Fisioterapia na recuperação da pneumonia A fisioterapia respiratória é vital para pacientes que estão se recuperando da pneumonia, oferecendo benefícios significativos: Melhora da capacidade pulmonar : Exercícios respiratórios especializados ajudam a aumentar o volume e a eficiência dos pulmões, melhorando a oxigenação do sangue. Facilitação da expulsão de secreções : Técnicas manuais como percussão e vibração ajudam a deslocar o muco dos pulmões, facilitando a respiração. Prevenção de complicações : Movimentação precoce e exercícios ajudam a evitar a deterioração da função pulmonar e reduzir o risco de recidivas. A recuperação da pneumonia requer uma abordagem multidisciplinar, onde a fisioterapia desempenha um papel fundamental. No Instituto Sem Dor, estamos comprometidos em oferecer tratamentos de fisioterapia que não só ajudam na recuperação da função pulmonar mas também melhoram significativamente a qualidade de vida dos pacientes após pneumonia. Fonte: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://editora.editoraomnisscientia.com.br/capituloPDF/21437227032899.pdf
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